“This Is Not a Drill” trouxe Roger Waters a Lisboa, para agrado dos fãs

Roger Waters, um dos ícones da música internacional, escolheu abrir a sua tournée europeia  “This Is Not a Drill” em Lisboa, tal como aconteceu em 2011. O artista britânico atuou no Altice Arena a 17 de março. 

Apresentada como “A digressão de despedida”, esta tournée já deveria ter acontecido em 2020, mas foi adiada devido à pandemia de Covid-19.

O músico quis apresentar “uma inovadora e cinematográfica qualidade de rock and roll”, que contou com dezenas de clássicas canções dos Pink Floyd e até a interpretação de algumas novas. Roger Waters ainda acrescentou que “a digressão é um apelo ao amor, proteção e partilha do nosso precioso e tão precário planeta terra”.

Estiveram no palco 8 músicos e o concerto foi dividido em duas partes, com intervalo a meio, e uma forte componente política polémica, como era de esperar, usando os ecrãs gigantes para lançar a crítica e a mensagem a vários líderes mundiais.

O espetáculo recebeu uma avaliação bastante positiva por parte do público. “Foi um dos melhores concertos a que já assisti, se não o melhor, e ainda completei um dos meus sonhos, que era ouvir Pink Floyd ao vivo, sendo que é uma das minhas bandas favoritas de sempre”, afirmou Vasco Evaristo, de 19 anos, que assistiu ao concerto juntamente com mais amigos. Martim Sousa acrescentou que “ser fã de rock progressivo e psicadélico e não ir ver o Roger Waters ao vivo aqui em Portugal seria um erro”.

Além de estar a realizar tour mundial, Roger Waters está a preparar uma nova versão regravada de "Dark Side of the Moon”, um dos álbuns mais icónicos dos Pink Floyd, só que desta vez feita a solo e sem o envolvimento dos antigos companheiros da banda.


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