Ricardo Duarte: “O meu principal objetivo é conseguir integrar o plantel principal da equipa do Portimonense”

Henrique Martins e Jorge Ricardo

Ricardo Duarte, também conhecido por Ricas, tem 18 anos e é guarda-redes da equipa de Futsal do Portimonense SC. Conta com algumas aparições na equipa de Seniores B e convocações para a equipa Sénior. No entanto, jogou a maior parte da época na equipa de juniores, que ficou em 3.º lugar na segunda fase no Campeonato Distrital. 

Desde cedo ligado ao desporto, e sobretudo ao futebol, Ricardo Duarte conta como se interessou pelo futsal e fala da sua rotina, atualmente profissional, de forma a manter uma boa forma física. O jovem jogador português partilha com o Olhares Académicos a ambição para a sua carreira e para a futura época desportiva da sua equipa, que ficou, confessa, aquém dos objetivos desejados. 

Porque é que te quiseste tornar jogador de futsal?

Desde pequeno sempre estive ligado ao futebol, que foi o desporto que pratiquei até aos 12 anos, até que me surgiu uma proposta para experimentar o futsal e acabei por gostar bastante e continuar na modalidade até hoje. 

Ricardo Duarte integra a equipa de juniores de Futsal do Portimonense SC, que conta no palmarés com dois campeonatos do Algarve (2016/17 e 2017/18). Fotografia: Site oficial do Portimonense SC.

Qual é a tua rotina para manter a forma física?

Tenho uma rotina de vida bastante normal, treino 3 vezes por semana (ginásio e treino tático) e tenho algumas sessões de fisioterapia devido às minhas lesões. 

Quais são as tuas ambições e objetivos como jogador de futsal?

O meu principal objetivo é conseguir integrar o plantel principal da equipa do Portimonense, e, quem sabe, sonhar mais alto e chegar a uma das equipas de topo. 

Como é que equilibras a tua vida pessoal com a dedicação ao futsal?

Neste momento é mais simples visto que já não estou a estudar, mas antes era bastante complicado, visto que tinha um horário escolar com bastante carga horária, mas foi algo que nunca me impediu de treinar e jogar, sempre consegui fazer ambas as coisas. 

Tiveste algum ídolo ou figura que te inspirasse?

Sim, tenho alguns ídolos dentro do futsal, na sua maioria guarda-redes, visto ser a minha posição. Por exemplo, o Guitta, o Leo Higuita e o Careca são 3 jogadores que sempre admirei desde que comecei a acompanhar o futsal. 

O que achas do cenário do futsal em Portugal?

O futsal é um desporto que tem vindo a crescer em todo o mundo, não só em Portugal, e cada vez se vê mais equipas a apostar e investir nesta modalidade. 

Como lidas com o efeito físico e mental das lesões?

Nunca é fácil lidar com uma lesão, especialmente se forem graves como as que tive, mas é algo que sempre utilizo como motivação, de recuperar e poder mostrar outra vez o que valho.

Como achas que é a competição entre guarda redes na tua equipa e a rotação dos mesmos? 

Nós os 4 temos uma competição saudável entre nós. Apesar de nem todos concordarmos com certas situações, sabemos que todos temos pontos fortes e que estamos todos ali pelo mesmo objetivo, que é ganhar. Em relação à rotação, tendo em conta o nível de competição em que estamos é bem normal um guarda-redes jogar mais que os outros, e mesmo que não concordemos temos que saber lidar com isso, apesar de todos os quatro termos a oportunidade de jogar.

O que é que achas que a equipa devia fazer para o ano para ter uma temporada melhor do que esta?

Temos que continuar a trabalhar e não nos deixar ir abaixo. Apesar de esta temporada não ter corrido como pretendíamos sabemos que somos capazes de atingir o nosso objetivo e vamos juntos alcançar na próxima temporada o nosso objetivo de vencer o campeonato.


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