Isabella Veiga
Inquiridos sobre se prevêem participar no programa Erasmus, estudantes da Universidade afirmam que não o pretendem fazer, principalmente por motivos financeiros. Mas, na verdade, é por falta de interesse.
Pedro Honorato, estudante de engenharia Mecânica, revela que nunca se interessou pelo programa, apenas pela ideia de visitar outro país. “Eu nunca me interessei de verdade, a ideia de ir para outro país é massa, mas tem outros fatores que não são: a moradia que você vai ficar, o dinheiro que você vai gastar, como você vai passar o mês. Tem várias coisas que você tem que levar em conta, principalmente o pagar a conta final do mês”.
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O programa Erasmus permite aos estudantes frequentarem uma instituição de ensino superior num país estrangeiro. |
Outro estudante de Engenharia Mecânica, Samuel Soares, revela que também não teve curiosidade sobre o Erasmus, mas sabe que financeiramente não conseguiria ir. Samuel queria muito ir para outro país, mas, pelo preço, não tem como. Salvador , por seu turno, já se interessou pelo programa, e inclusive concorreu no secundário, mas por conta da pandemia não deu certo. Afirma que se interessou na Faculdade, mas por falta de documentação e dinheiro ele não conseguiu se candidatar.
Em 2022 o setor da mobilidade dos países Europeus que fazem parte do projeto, recebeu um orçamento de 3,9 milhões de euros, oferecido pelas Agências de Execução Europeia da Educação e da Cultura do Programa Erasmus+, visando tornar a experiência mais inclusiva e abrangente. Esse dinheiro é para oferecer aos estudantes a possibilidade de realizarem períodos de estudo no estrangeiro, estágios, programas de aprendizagem, intercâmbios de pessoal e projetos de cooperação transfronteiriça em diferentes domínios da educação e formação, da juventude e do desporto.
Ana Júlia Flemos afirma que faria um intercâmbio, pelo reconhecimento da ajuda financeira que essa mobilidade de estudos oferece. “Sim, eu faria, porque eles te dão bolsa, além de o fato de estudar em outro país, que é muito benéfico para o currículo e também estudar em uma faculdade boa”, refere a estudante.
Contudo, Diana Jorge, estudante do curso de Turismo, revela não ter se inscrito para o Programa por escolha. Ela conta que gosta de viajar e faz muito isso, mas no momento não deseja ir, não por motivos financeiros, mas para não deixar sua família e seu namorado.
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