Afonso Lourenço e Margarida Fernandes
A investigadora e docente da UAlg Carmen Monereo apresentou na FNAC, em Faro, o seu mais recente livro: "O Mecenato Cultural como instrumento de Comunicação: o caso Caixa Geral de Depósitos e a Culturgest". Sete anos de pesquisa e investigação científica conduzida em Portugal, Espanha e EUA permitiram sustentar o estudo de caso da Culturgest, numa abordagem ao mecenato cultural como instrumento de comunicação. Resultado da sua tese de doutoramento, este livro é uma edição do Grupo Almedina e foi publicado com o apoio institucional da Caixa Geral de Depósitos.
“Como é que podemos contribuir para a nossa sociedade?” foi o mote para o debate promovido pela autora e conduzido pela docente Ana Filipa Martins. Amigos, colegas e alunos conversaram sobre os desafios e oportunidades da gestão de projetos culturais a nível regional. Caroline Allison, residente no Algarve com muita prática de dinamização cultural, partilhou algumas das suas experiências pessoais, nas quais o mecenato teve grande influência. Orlando Mateus, designer e consultor gráfico, aproveitou para sugerir que nos contactos com empresas e instituições, nem sempre fáceis, se procure “deixar os santos de lado e falar logo com Deus”. Marcia Gateira, estudante do mestrado em Comunicação e Media Digitais, partilhou também alguns projetos realizados no Brasil com apoio de empresas.
A propósito da sessão, o Olhares Académicos conversou com a docente e investigadora, que explica que há projetos que podem, e devem, ser apoiados por mecenas espalhados por todo o mundo, desde que haja iniciativa por parte dos interessados. “Muitas vezes temos que ouvir um ‘não’, mas há que lutar até prosperar”, afirma Cármen Monereo.
De que maneira é que o Linkedin contribui para a expansão da sua marca enquanto professora académica e autora?
Eu sou utilizadora das redes sociais. Faço a seleção, porque as redes sociais também acabam por nos roubar algum tempo, por isso é importante equacionar o tempo e o que é que produzimos. O Linkedin é uma rede profissional que permite estar em contacto, tanto com os nossos pares, como com possíveis colaboradores e não só: permite-nos inspirar os outros. Esta rede é uma ferramenta que uso para exprimir e divulgar o meu marketing pessoal. Temos que olhar para as redes sociais como se estivéssemos num palco, e num palco como é que estamos? Estamos sob as luzes sem ver quem nos vê, portanto o nosso discurso e conteúdo devem ser responsáveis.
Como professora de Relações Públicas na Universidade do Algarve, como é que consegue equilibrar a sua mais recente carreira como autora com a sua carreira académica? E como é que acha que uma influencia a outra?
Neste evento temos relações: o contacto com outras instituições e outras pessoas. Eu sempre estive ligada a instituições, tanto bancárias como de telecomunicações, e sempre gostei desta ligação com as universidades, pois faz-me muita confusão a educação altamente teórica e os alunos não experienciarem a prática. Este evento é mais um evento de relações públicas, em que organizamos quem fala, qual é o timing e o sitting, sendo esta área muito vasta na representação, o que importa é estar institucionalmente a representar algo.
A investigadora e docente da UAlg Carmen Monereo apresentou na FNAC, em Faro, o seu mais recente livro: "O Mecenato Cultural como instrumento de Comunicação: o caso Caixa Geral de Depósitos e a Culturgest". Sete anos de pesquisa e investigação científica conduzida em Portugal, Espanha e EUA permitiram sustentar o estudo de caso da Culturgest, numa abordagem ao mecenato cultural como instrumento de comunicação. Resultado da sua tese de doutoramento, este livro é uma edição do Grupo Almedina e foi publicado com o apoio institucional da Caixa Geral de Depósitos.
“Como é que podemos contribuir para a nossa sociedade?” foi o mote para o debate promovido pela autora e conduzido pela docente Ana Filipa Martins. Amigos, colegas e alunos conversaram sobre os desafios e oportunidades da gestão de projetos culturais a nível regional. Caroline Allison, residente no Algarve com muita prática de dinamização cultural, partilhou algumas das suas experiências pessoais, nas quais o mecenato teve grande influência. Orlando Mateus, designer e consultor gráfico, aproveitou para sugerir que nos contactos com empresas e instituições, nem sempre fáceis, se procure “deixar os santos de lado e falar logo com Deus”. Marcia Gateira, estudante do mestrado em Comunicação e Media Digitais, partilhou também alguns projetos realizados no Brasil com apoio de empresas.
A propósito da sessão, o Olhares Académicos conversou com a docente e investigadora, que explica que há projetos que podem, e devem, ser apoiados por mecenas espalhados por todo o mundo, desde que haja iniciativa por parte dos interessados. “Muitas vezes temos que ouvir um ‘não’, mas há que lutar até prosperar”, afirma Cármen Monereo.
A UAlg tem utilizado diversos espaços em Faro, como a FNAC, para divulgar projetos à população farense. |
De que maneira é que o Linkedin contribui para a expansão da sua marca enquanto professora académica e autora?
Eu sou utilizadora das redes sociais. Faço a seleção, porque as redes sociais também acabam por nos roubar algum tempo, por isso é importante equacionar o tempo e o que é que produzimos. O Linkedin é uma rede profissional que permite estar em contacto, tanto com os nossos pares, como com possíveis colaboradores e não só: permite-nos inspirar os outros. Esta rede é uma ferramenta que uso para exprimir e divulgar o meu marketing pessoal. Temos que olhar para as redes sociais como se estivéssemos num palco, e num palco como é que estamos? Estamos sob as luzes sem ver quem nos vê, portanto o nosso discurso e conteúdo devem ser responsáveis.
Como professora de Relações Públicas na Universidade do Algarve, como é que consegue equilibrar a sua mais recente carreira como autora com a sua carreira académica? E como é que acha que uma influencia a outra?
Neste evento temos relações: o contacto com outras instituições e outras pessoas. Eu sempre estive ligada a instituições, tanto bancárias como de telecomunicações, e sempre gostei desta ligação com as universidades, pois faz-me muita confusão a educação altamente teórica e os alunos não experienciarem a prática. Este evento é mais um evento de relações públicas, em que organizamos quem fala, qual é o timing e o sitting, sendo esta área muito vasta na representação, o que importa é estar institucionalmente a representar algo.
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