Fim da obrigatoriedade do uso de máscara adiado por duas semanas

O fim do uso obrigatório da máscara em Portugal estava apontado para o início de abril, mas será adiado pelo menos até dia 18.
Por Joana Rosado e Rosana Sousa

O uso de máscara continua a ser recomendado pela Direção Geral de Saúde sempre que não é possível manter o distanciamento e obrigatório em diversos locais, tais como concertos, salas de aula, estádios de futebol, entre outros.

Relativamente a este tema, as opiniões dividem-se entre aqueles que aprovam, ou não, a medida. Daniel Starvila considera que “não vale a pena andarmos mais de máscara, isto já é basicamente uma gripe comum. Na gripe A ninguém usava”, afirma o estudante de Biologia Marinha da Universidade do Algarve (UAlg). Manuela Roldão acrescenta que considera ser “uma medida adequada, tendo em conta que a população maioritariamente já está toda vacinada”. A funcionária da UAlg refere também que se sente segura, “embora saibamos que isto veio para ficar”. 

Utilização das máscaras não é consensual entre a comunidade da UAlg


Simão Ascensão, estudante da Faculdade de Ciências e Tecnologia da UAlg, confia plenamente nas decisões impostas pelo governo no combate à Covid-19: “se o ministro está disposto a tirar as máscaras, nós devíamos confiar e tirar também”.

Contrariamente a estas opiniões, Daniel Lourenço considera que ao abolir a máscara, os casos irão aumentar: “Há muita gente que não está vacinada, que sem máscara estão mais propícias a apanhar covid”. A colega do aluno da UAlg, Filipa Gonçalves, acrescenta que mesmo que as notícias estejam a transmitir outros assuntos que não são referentes à pandemia, esta continua a existir, considerando que “o uso da máscara está a proteger-nos a todos enquanto comunidade”.

Há ainda quem defenda que o uso de máscaras deva permanecer em espaços fechados como é o caso de Sílvia Madeira, funcionária da UAlg, que afirma que em espaços abertos muitas vezes já não a utiliza.

O Governo decidiu, esta semana, pela manutenção do estado da alerta até ao dia 18 de abril. Apesar do contraste de opiniões, especialistas e o bastonário dos médicos apoiam esta decisão, avança a SIC Notícias.

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