A atitude violenta e insólita do ator Will Smith na cerimónia dos Óscares dividiu opiniões de alunos da Universidade do Algarve. O ator agrediu Chris Rock após o comediante fazer uma piada acerca de Jada Pinkett Smith, mulher de Will Smith.
Por Raquel Reis e Mariana Martins
Na noite em que Will Smith foi premiado com a estatueta dourada pela primeira vez pela sua interpretação no filme “King Richard: Para além do jogo”, o ator protagonizou o momento mais polémico da noite ao agredir o seu colega de profissão Chris Rock, após o comediante satirizar a ausência de cabelo de Jada Smith, causada pela doença alopecia.
A atitude tornou-se viral, originando diversas opiniões na comunidade académica. No dia seguinte ao ocorrido, Filipe Vaz encara a agressão como “justificável, visto que a violência física é momentânea”, em oposição à violência verbal, que “pode causar danos permanentes”. Ainda assim, o estudante não considera a atitude “moralmente aceitável”. Rita Santos defende também que “a violência psicológica e a comunicação violenta no que diz e onde se diz também tem que ser incluída no escrutínio da brigada do politicamente correto”.
Margarida Barradas expõe uma opinião contrária à de outros entrevistados, afirmando que independentemente do debate subjacente aos limites do humor, é inadmissível que numa gala, cuja audiência é mundial, sejam permitidos atos de violência. Margarida considera ainda a atitude por parte de Will Smith “desnecessária”, levantando também questões acerca da veracidade do momento, acreditando até que este ato poderá ter sido uma “estratégia de marketing para obter protagonismo”.
Por Raquel Reis e Mariana Martins
Na noite em que Will Smith foi premiado com a estatueta dourada pela primeira vez pela sua interpretação no filme “King Richard: Para além do jogo”, o ator protagonizou o momento mais polémico da noite ao agredir o seu colega de profissão Chris Rock, após o comediante satirizar a ausência de cabelo de Jada Smith, causada pela doença alopecia.
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| A cerimónia dos Oscars de 2022 ficou marcada pela polémica com Will Smith |
A atitude tornou-se viral, originando diversas opiniões na comunidade académica. No dia seguinte ao ocorrido, Filipe Vaz encara a agressão como “justificável, visto que a violência física é momentânea”, em oposição à violência verbal, que “pode causar danos permanentes”. Ainda assim, o estudante não considera a atitude “moralmente aceitável”. Rita Santos defende também que “a violência psicológica e a comunicação violenta no que diz e onde se diz também tem que ser incluída no escrutínio da brigada do politicamente correto”.
Margarida Barradas expõe uma opinião contrária à de outros entrevistados, afirmando que independentemente do debate subjacente aos limites do humor, é inadmissível que numa gala, cuja audiência é mundial, sejam permitidos atos de violência. Margarida considera ainda a atitude por parte de Will Smith “desnecessária”, levantando também questões acerca da veracidade do momento, acreditando até que este ato poderá ter sido uma “estratégia de marketing para obter protagonismo”.
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