A cobertura mediática e a propagação de informação nas redes sociais acerca da pandemia Covid-19

Opinião | Jéssica Serra

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Passado um mês do aparecimento do novo coronavírus na China, o mundo parou e as populações isolaram-se umas das outras. A vida social estagnou e os tempos não são os melhores, infelizmente. Até à data, encontramo-nos afetados por uma pandemia, a já tão familiar Covid-19. É preocupante, sem dúvida, e é por este motivo que cabe a todos contribuir para atravessar esta situação da melhor forma possível, pois o momento exige tomar medidas e decisões rápidas e conscientes, seguindo as instruções da Direção Geral de Saúde. 

Em todo este contexto, nunca foi tão oportuno falar sobre a cobertura mediática e a propagação de informação nas redes sociais. Efetivamente, os media têm desempenhado um papel fulcral na cobertura das questões relacionadas com o vírus e a sua transmissão, tendo-se dedicado bastante à difusão dessa informação, para que todos os cidadãos possam ter o devido conhecimento sobre como atura neste momento crucial.

Uma vez que o país tem estado em confinamento, e é necessário permanecer em casa, tem sido a televisão o principal meio a acompanhar os cidadãos nesta jornada. Todavia, ao mesmo tempo que são chamados a gerir a informação sobre a situação da propagação do novo coronavírus, os órgãos de informação têm ainda que dedicar-se a combater a propagação de falsas notícias, algo que, por vezes, acontece nas suas próprias redações.  De facto, nestes tempos de instabilidade social e emocional, é enorme a responsabilidade por parte de quem tem como função informar o país e o mundo sobre a situação atual.

São várias as notícias falsas que são publicadas online, principalmente nas redes sociais, que funcionam como um canal aparentemente transparente e sem filtros, onde qualquer pessoa pode publicar aquilo que quer. Mas a divulgação de fake news pode levar a que as pessoas fiquem ainda mais alarmadas ou a comportamentos inadequados. A procura pela verdade é fundamental, e este compromisso, que é dos jornalistas, devia ser partilhado pelo resto dos cidadãos. Todos temos que estar juntos e protegermo-nos mutuamente para resolver esta pandemia. Com o Estado de Emergência a chegar ao fim, é necessário levar toda esta situação com a maior seriedade possível, para evitar que os números voltem a aumentar. E isso passa por fazer uma utilização crítica e uma partilha consciente dos conteúdos divulgados na web.

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