Opinião | Patrícia Baião
Atualmente transmitido pelo canal VH1, RuPaul’s Drag Race é um talent show americano, apresentado por RuPaul, que documenta a procura pela “America’s Next Drag Superstar”, próxima estrela drag americana. Campeã de audiências, conta com uma base fiel de fãs ao redor do mundo.
Drag queens são personagens criadas por artistas de performance que se travestem de forma exagerada ou cómica com uma finalidade profissional, apresentando-se geralmente em discotecas e em bares LGBT.
Os episódios semanais, de cerca de 45 minutos, mostram as concorrentes em desafios de dança, de costura, de fotografia, de canto e de lip sync, como é chamada a performance de dobragem de músicas de vários artistas. Esta performance acontece no final de cada episódio entre as duas piores concorrentes da semana, saindo eliminada a que tiver a pior prestação: "sashay away", expressão do programa utilizada por RuPaul aquando da expulsão de uma concorrente.
Ao longo de 10 temporadas, o programa desafia a procura pela identidade. Aborda temas como a homofobia e transfobia de que são vítimas algumas das participantes e é também muitas vezes referida a dificuldade de aceitação por parte da família, amigos e sociedade em geral em relação à sua identidade.
Num panorama de programação televisiva marcada pelo entretenimento e por concursos de talentos, este programa é muitíssimo importante para que estas pessoas tenham um espaço onde se possam exprimir e mostrar como realmente são e se sentem. Onde podem lutar por reconhecimento e respeito. No Drag Race questiona-se a existência de género. Um homem maquilhado e vestido como mulher é apenas um homem que parece uma mulher? A feminilidade será algo exclusivamente sexo (biológico) feminino? Contudo, ser drag não é ser mulher, ser drag é uma arte, é performance, é parecer-se uma mulher através de acessórios associados ao sexo feminino. Apesar da complexidade do tema abordado, a série tem vários momentos de comédia e de paródia. RuPaul, no fim de cada episódio relembra às suas concorrentes: “If you can’t love yourself how the hell are you going to love somebody else?”.
Atualmente transmitido pelo canal VH1, RuPaul’s Drag Race é um talent show americano, apresentado por RuPaul, que documenta a procura pela “America’s Next Drag Superstar”, próxima estrela drag americana. Campeã de audiências, conta com uma base fiel de fãs ao redor do mundo.
Drag queens são personagens criadas por artistas de performance que se travestem de forma exagerada ou cómica com uma finalidade profissional, apresentando-se geralmente em discotecas e em bares LGBT.
Os episódios semanais, de cerca de 45 minutos, mostram as concorrentes em desafios de dança, de costura, de fotografia, de canto e de lip sync, como é chamada a performance de dobragem de músicas de vários artistas. Esta performance acontece no final de cada episódio entre as duas piores concorrentes da semana, saindo eliminada a que tiver a pior prestação: "sashay away", expressão do programa utilizada por RuPaul aquando da expulsão de uma concorrente.
Ao longo de 10 temporadas, o programa desafia a procura pela identidade. Aborda temas como a homofobia e transfobia de que são vítimas algumas das participantes e é também muitas vezes referida a dificuldade de aceitação por parte da família, amigos e sociedade em geral em relação à sua identidade.
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Concorrentes da décima temporada
de RuPaul’s Drag Race.
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Num panorama de programação televisiva marcada pelo entretenimento e por concursos de talentos, este programa é muitíssimo importante para que estas pessoas tenham um espaço onde se possam exprimir e mostrar como realmente são e se sentem. Onde podem lutar por reconhecimento e respeito. No Drag Race questiona-se a existência de género. Um homem maquilhado e vestido como mulher é apenas um homem que parece uma mulher? A feminilidade será algo exclusivamente sexo (biológico) feminino? Contudo, ser drag não é ser mulher, ser drag é uma arte, é performance, é parecer-se uma mulher através de acessórios associados ao sexo feminino. Apesar da complexidade do tema abordado, a série tem vários momentos de comédia e de paródia. RuPaul, no fim de cada episódio relembra às suas concorrentes: “If you can’t love yourself how the hell are you going to love somebody else?”.
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