A Anarchy Machine é constituída por quatro elementos. José Carmo, de 20 anos, dá voz ao projeto e toca guitarra. David Pires, de 22 anos, também é guitarrista. A percussão cabe a André Nascimento, de 21 anos, que toca bateria. Raquel Narciso, de 17 anos, no baixo, completa a musicalidade deste projeto. O novo EP da banda portimonense, Kluber, foi apresentado em Faro, na Associação Recreativa Cultural de Músicos.
Catalina Borozan
A formação tem 4 anos, mas José e David já tocam juntos há 7. Foi com eles que se marcou o início da história de Anarchy Machine. «Nós já tivemos projetos anteriormente, continuámos a tocar e queríamos fazer uma banda que tivesse todas as nossas influências, que fosse uma mistura entre as partes mais distorcidas e a parte do peso com a parte mais calma, uma mistura de canções com som ambiental, outros membros passaram pela banda mas esta é a formação atual», conta José.
A formação tem 4 anos, mas José e David já tocam juntos há 7. Foi com eles que se marcou o início da história de Anarchy Machine. «Nós já tivemos projetos anteriormente, continuámos a tocar e queríamos fazer uma banda que tivesse todas as nossas influências, que fosse uma mistura entre as partes mais distorcidas e a parte do peso com a parte mais calma, uma mistura de canções com som ambiental, outros membros passaram pela banda mas esta é a formação atual», conta José.
O quarteto inspira-se tanto em artistas internacionais como nacionais e ainda que cada membro tenha o seu gosto pessoal, Linda Martini ganha um papel de destaque no que toca às suas influências musicais. «Linda Martini é uma das bandas que mais me influenciou na parte da bateria», confessa André.
José, para além de vocalista neste projeto, assume também a posição de letrista, admitindo que a inspiração da sua escrita resulta da realidade por si vivida. «Nunca escrevo sobre algo que não passei, que não perceba, que não sinta totalmente. Tem que ser super verdadeiro». Quanto ao processo de criação musical, José explica que difere de música para música: «muitas vezes, sou eu e o David que nos juntamos para criar as malhas de guitarra, depois juntamo-nos e cada um faz a sua parte, vamo-nos adaptando uns aos outros e a coisa vai surgindo».
O seu novo EP, intitulado Kubler, sucede-se ao primeiro da banda, Homónimo. Para os músicos, houve uma evolução de um para o outro a vários níveis. A apresentação do novo trabalho passou por vários locais e Faro não ficou de fora. A Associação Recreativa Cultural de Músicos foi o espaço escolhido para partilhar as novas músicas com o público. «Kubler é um EP com cinco músicas que retrata as cinco fases da perda, que são a negação, a raiva, a negociação, a depressão e a aceitação. Quem desenvolveu este estudo foi a Dr.ª Elisabeth Kübler-Ross, daí Kubler, por ser o nome do meio dela, para tratar de pessoas com doenças terminais. Mas, no fundo, estas cinco fases da perda conseguem ser aplicadas a muita coisa da nossa vida e, pessoalmente para nós, trouxemos este conceito numa altura onde todos estávamos em união a passar pelo mesmo», desvenda José. «Toda gente já perdeu alguém, achámos interessante fazer este trabalho e seguir com ele para à frente», complementa o baterista. Das cinco novas composições, a canção com o título Kubler é a mais estimada pelos membros do grupo. «É aquela que fala sobre a depressão, é aquela que mais se destaca, não só pelo nome mas mesmo pelo power que a música tem em si, pela letra e porque a depressão é aquela fase que mexe muito connosco. Pelo menos eu identifico-me muito com essa música», comenta André. «Foi uma história engraçada que quando fomos gravar esta música era a única que não estava totalmente composta. Não havia bateria, não havia baixo, letra», recorda o vocalista. «Chegou a altura da gravação e não sabia o que era para fazer, fomos tocando, tocando, ficou. Passado uns dias foram gravadas as guitarras, as percussões, vozes e chegámos ao final e foi sem dúvida alguma um choque para nós, não tínhamos ensaiado nada e saiu a melhor música para mim», conta André com entusiasmo.
O videoclipe do single Kubler está em modo construção e o seu lançamento está agendado para breve. «Sai daqui a algumas semanas, acompanhem no Facebook», anuncia José.
Para além disso, este ano a formação está a participar num concurso online, lançado anualmente pela EDP Live Bands. «É bom ter uma plataforma onde podemos mostrar a nossa música para mais gente. Temos também, a nossa página do Facebook, o nosso canal no YouTube, Soundcloud», aponta o vocalista.
Os planos para o futuro são muitos e o céu é o limite. José, em concordância com todos os outros membros, desvenda: «Fazer mais e melhor, continuar a compor, espetáculos ao vivo cada vez melhores, ir a mais palcos, subir pelo país».
José, para além de vocalista neste projeto, assume também a posição de letrista, admitindo que a inspiração da sua escrita resulta da realidade por si vivida. «Nunca escrevo sobre algo que não passei, que não perceba, que não sinta totalmente. Tem que ser super verdadeiro». Quanto ao processo de criação musical, José explica que difere de música para música: «muitas vezes, sou eu e o David que nos juntamos para criar as malhas de guitarra, depois juntamo-nos e cada um faz a sua parte, vamo-nos adaptando uns aos outros e a coisa vai surgindo».
O seu novo EP, intitulado Kubler, sucede-se ao primeiro da banda, Homónimo. Para os músicos, houve uma evolução de um para o outro a vários níveis. A apresentação do novo trabalho passou por vários locais e Faro não ficou de fora. A Associação Recreativa Cultural de Músicos foi o espaço escolhido para partilhar as novas músicas com o público. «Kubler é um EP com cinco músicas que retrata as cinco fases da perda, que são a negação, a raiva, a negociação, a depressão e a aceitação. Quem desenvolveu este estudo foi a Dr.ª Elisabeth Kübler-Ross, daí Kubler, por ser o nome do meio dela, para tratar de pessoas com doenças terminais. Mas, no fundo, estas cinco fases da perda conseguem ser aplicadas a muita coisa da nossa vida e, pessoalmente para nós, trouxemos este conceito numa altura onde todos estávamos em união a passar pelo mesmo», desvenda José. «Toda gente já perdeu alguém, achámos interessante fazer este trabalho e seguir com ele para à frente», complementa o baterista. Das cinco novas composições, a canção com o título Kubler é a mais estimada pelos membros do grupo. «É aquela que fala sobre a depressão, é aquela que mais se destaca, não só pelo nome mas mesmo pelo power que a música tem em si, pela letra e porque a depressão é aquela fase que mexe muito connosco. Pelo menos eu identifico-me muito com essa música», comenta André. «Foi uma história engraçada que quando fomos gravar esta música era a única que não estava totalmente composta. Não havia bateria, não havia baixo, letra», recorda o vocalista. «Chegou a altura da gravação e não sabia o que era para fazer, fomos tocando, tocando, ficou. Passado uns dias foram gravadas as guitarras, as percussões, vozes e chegámos ao final e foi sem dúvida alguma um choque para nós, não tínhamos ensaiado nada e saiu a melhor música para mim», conta André com entusiasmo.
O videoclipe do single Kubler está em modo construção e o seu lançamento está agendado para breve. «Sai daqui a algumas semanas, acompanhem no Facebook», anuncia José.
Para além disso, este ano a formação está a participar num concurso online, lançado anualmente pela EDP Live Bands. «É bom ter uma plataforma onde podemos mostrar a nossa música para mais gente. Temos também, a nossa página do Facebook, o nosso canal no YouTube, Soundcloud», aponta o vocalista.
Os planos para o futuro são muitos e o céu é o limite. José, em concordância com todos os outros membros, desvenda: «Fazer mais e melhor, continuar a compor, espetáculos ao vivo cada vez melhores, ir a mais palcos, subir pelo país».
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